sábado, 23 de abril de 2011

Cachoeira de Buritizeiro-MG



Buritizeiro também é conhecida por suas cachoeiras, sendo que dentre elas se destacam:



  • Cachoeira Grande: localizada na Fazenda Santa Cruz
  • Cachoeira do Córrego da Areia: localizada na Fazenda dos Cristais
  • Cachoeira das Andorinhas
  • Cachoeira do Riacho Doce: localizada na Fazenda dos Cristais
  • Cachoeira do Córrego do Gentil


Entre as cidades de Buritizeiro e Pirapora, as águas do Rio São Francisco passam uma série de corredeiras que se estendem por cerca de 600 metros a partir da Ponte Marechal Hermes. Além da beleza proporcionada pelas quedas d'água, as corredeiras oferecem boas condições para a pesca, por sua vez sendo realizada desde a época dos índios Cariris e que permanece até os dias atuais. É desenvolvido em Buritizeiro um projeto que cria produtos derivados apenas de frutos da região. Dentre esses produtos, fabricam-se doces, geléias, licores, artesanato em geral, etc. A marca dos produtos é denominada Chico Fulô, cujo desenvolvimento faz parte do Projeto Graal Brasil: frutos do cerrado.
Buritizeiro também chama a atenção pela variedade de espécies de árvores frutíferas (características do clima quente e árido da região), que produzem frutos em abundância, tais como o pequi, o umbu, o caju. Essa quantidade de árvores é decorrente da publicação da lei federal n° 4771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo código florestal e que proíbe o corte desordenado de árvores do cerrado. Assim, a cidade, construída sobre uma região com esse tipo de mata, não pode derrubar significativa parte das árvores.
Existe também um sítio arqueológico, o Sítio Caixa d'água, na Rua Manuel Conceição de Melo, situado à margem esquerda do Rio São Francisco. Foi identificado em 1975 por uma equipe do IAB (Instituto de Arqueologia Brasileira). No entanto, nessa época não houve comunicação da existência do local ao município. Em 1987, devido à execução de trabalhos de terraplanagem para edificação de uma estação do Serviço Municipal de Abastecimento de Água (SAAE), foi descoberto um abundante material arqueológico por dois moradores da região, Ilídio Rocha e José Carlos Rocha. Para protegê-lo, foi solicitado pelo IPHAN o embargo da obra, o que suspendeu os trabalhos por determinação do então prefeito da cidade Francisco Alves Moreira e do responsável pela obra Nilo M.C. Siqueira. Também foi realizada uma operação de salvamento e resgate pelo Setor de Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais, através do seu responsável André Prous, que por sua vez enviou dois arqueólogos para uma avaliação do sítio: Maria Elisa Castelhanos Sola e Márcio Alonso, em cooperação com o trabalho do geólogo Wilsred Brandt e de representantes da Prefeitura de Buritizeiro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Buritizeiro